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O que é IIoT?

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IIoT significa Internet das Coisas Industrial, termo usado para dispositivos conectados nas áreas de manufatura, energia e em outras práticas industriais. A IIoT é muito importante por levar mais automação e automonitoramento a máquinas industriais, o que ajuda a aumentar a eficiência.

Os dispositivos IIoT costumam ser implantados com a edge computing

O termo edge computing (ou computação de borda) se refere à estratégia de aproximar os recursos de computação do local físico tanto do usuário quanto da fonte de dados. Com o processamento mais próximo, os usuários se beneficiam de serviços mais rápidos e confiáveis, enquanto as empresas usufruem da flexibilidade da cloud computing híbrida. A edge computing é uma das formas como uma empresa pode usar e distribuir um pool de recursos por um grande número de locais.

É comum usar dispositivos de IIoT para edge computing. Por exemplo, em uma fábrica, as máquinas que coletam informações para análise de dados em tempo real representam um caso de uso de IIoT que auxilia na estratégia de edge computing.

Para obter esses benefícios é necessária uma plataforma subjacente capaz de unificar sistemas de dados distintos – especialmente porque os sistemas tradicionais de manufatura costumam ser isolados uns dos outros.

Em um sistema unificado, as fábricas podem implantar um modelo de treinamento para inteligência artificial e machine learning (AI/ML) em uma plataforma de serviço escalável.

A combinação de IIoT e edge computing ajuda a indústria a resolver problemas com mais rapidez, transformando operações, auxiliando os usuários finais na tomada de decisões de negócios e aumentando a produtividade nas fábricas.

IoT, ou Internet das Coisas, é um termo geral que descreve objetos do dia a dia conectados a uma rede para enviar e receber dados. A IIoT é uma subdivisão da IoT.

Em geral, a IoT é formada por qualquer tipo de equipamento que se conecte à Internet para enviar e receber dados. Quando esses equipamentos são usados no contexto industrial, falamos de IIoT.

Os dispositivos IoT destinados ao consumidor final incluem produtos inteligentes como termostatos residenciais, iluminação e fechaduras. Já os dispositivos IoT industriais vão desde contadores hídricos até maquinário industrial e sensores para tubulações. 

Os casos de uso das soluções de IIoT são diversos, estando mais presentes nos setores de manufatura e energia.

No segmento de manufatura, um exemplo comum é usá-la para obter um panorama das condições da fábrica. Os dados captados pelos sensores das máquinas, uma vez analisados em tempo real e retroalimentados nos sistemas de controle, podem aumentar a tanto a eficiência operacional quanto dos negócios.

Na área de energia, as empresas podem usar a IIoT para monitorar melhor seus ativos de campo. Os dispositivos de IIoT podem coletar dados em tempo real sobre o desempenho da rede elétrica, o fluxo nas tubulações ou o monitoramento de emissões, mesmo que os ativos estejam distribuídos entre diversas regiões.

Por exemplo, na Itália, uma concessionária de água e esgoto implementou quiosques hídricos por autosserviço em uma região para coletar dados em tempo real sobre a qualidade da água.

IIoT e automação são processos intimamente conectados. Os dados coletados por dispositivos de IIoT podem iniciar tarefas automatizadas que melhoram a eficiência, como a manutenção preditiva. Além disso, as ferramentas de automação ajudam a gerenciar melhor esses dispositivos.

Usando o exemplo do maquinário industrial, é possível programar uma máquina para responder a dados fornecidos por sensores integrados (por exemplo, observar um aumento nas vibrações) e reagir automaticamente (por exemplo, alertar o operador sobre a necessidade de manutenção). Dessa forma, a automação orientada por IIoT é capaz de minimizar o downtime e reduzir os custos gerais de manutenção.

A automação também pode ajudar com o desafio de gerenciar diversos dispositivos de IIoT, principalmente aqueles distribuídos em amplas áreas geográficas. Da mesma forma que um software de automação consegue gerenciar servidores e dispositivos de rede, ele pode ser usado para manter os dispositivos de IIoT atualizados e verificados.

É comum associar os sistemas de IIoT à Indústria 4.0 e à Quarta revolução industrial. Os dois termos têm o mesmo significado: referem-se ao aumento do uso de automação, da comunicação e do automonitoramento nas práticas tradicionais de fabricação e indústria.

A Wikipédia relaciona os termos "Indústria 4.0" e "Quarta revolução industrial" a projetos estratégicos realizados em nome do governo alemão em 2011 e 2013. O termo "Quarta revolução industrial" ganhou ainda mais popularidade em um artigo - que depois virou livro - do economista Klaus Schwab.

As três revoluções industriais anteriores descrevem a ascensão do uso de máquinas movidas a vapor e energia hídrica na manufatura, a aceleração da indústria por meio das ferrovias, telégrafos e eletricidade e a revolução digital que nos apresentou a tecnologia de computação avançada.  

A IIoT coincide com muitos conceitos que integram a Indústria 4.0. Essas ideias incluem interconectividade, transparência das informações, assistência técnica para humanos e tomada de decisão descentralizada. Os conceitos de automação, AI/ML, comunicações entre máquinas e big data também estão intimamente ligados à Indústria 4.0 e podem ter relação com o ecossistema de IIoT.

Gêmeo digital é a réplica virtual de um sistema real, geralmente usado para monitorar o desempenho e diagnosticar problemas. Em geral, o gêmeo digital é um modelo de um item específico, como um gerador, uma máquina industrial ou uma nave espacial. 

A conexão de um dispositivo de IIoT com seu gêmeo digital nos dá a oportunidades de verificar o status de um dispositivo e detectar problemas. Com essa ênfase na conectividade, a IIoT integrada a uma estratégia de gêmeo digital pode ajudar os operadores a monitorar dispositivos, otimizar o desempenho e reduzir o downtime.

O termo "cidade inteligente" se refere ao conceito de gerenciar uma área urbana por meio de tecnologias conectadas e análise de dados.

As cidades inteligentes coletam dados por meio de dispositivos como sensores e câmeras para auxiliar nos serviços públicos, como controle de trânsito, prevenção de crimes e manutenção de ativos e instalações.

De sensores de tráfego a contadores de luz, água e gás, os dispositivos usados regularmente em uma cidade inteligente são considerados parte da IIoT. Como em qualquer caso de uso de IIoT, o conceito de cidade inteligente depende da conectividade e da coleta e análise de dados em tempo real.

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